O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) divulgado pelo Governo de Goiás mostra números surpreendentes e que demonstram uma inquestionável reação da equipe econômica de Ronaldo Caiado para o reequilíbrio das contas públicas do Estado de Goiás. De acordo com os dados, ao final do 5º bimestre de 2019, o Governo de Goiás alcançou um superávit primário (Receitas – despesas pagas, excluindo-se o pagamento dos chamados serviços da dívida) de R$ 3,2 bilhões, frente a uma meta fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de R$ 6,3 bilhões negativos para o exercício de 2019.
Isso não quer dizer, no entanto, que esse dinheiro esteja disponível do caixa do Estado, mas que na relação das receitas que foram inscritas (recebidas ou recebíveis) e despesas pagas, houve um grande equilíbrio de gestão nesse sentido.
Além desse resultado, o Governo de Goiás, segundo os dados divulgados, cumpriu os índices constitucionais da saúde e educação. Obrigado a investir 25% da Receita Corrente Líquida na manutenção e desenvolvimento do ensino, o governo de Caiado aplicou, até o bimestre, 25,30%, algo em torno de R$ 3,94 bilhões. Na saúde, dos 12% exigidos pela constituição, o democrata investiu 12,01%, o que representou R$ 1,87 bilhão.
Os números, para além do resultado fiscal do Governo de Goiás, mostram muito claramente que as medidas adotadas na gestão administrativa da máquina pública estadual, como a implantação do programa de compliance público, deram resultados e contiveram a suposta roubalheira perpetrada no governo passado, fato que foi denunciado pelo próprio Ronaldo Caiado quando assumiu o governo, em janeiro de 2019.