A Prefeitura de Goiânia iniciou nesta semana as obras de reconstrução asfáltica de cerca de 630 km de ruas e avenidas de 110 bairros da capital. Ao todo, serão beneficiadas 628 vias, que terão o asfalto completamente refeito, o que representa cerca de 20% de toda malha viária da cidade. As obras estão sendo bancadas com recursos oriundos de parte do empréstimo que a Prefeitura obteve junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 780 milhões, ainda no ano passado.
De acordo com o secretário de Finanças de Goiânia, Alessandro Melo, os recursos, cuja fonte é o empréstimo junto à Caixa, não poderiam ser usados para outros fins, senão destinados em sua totalidade para a execução dos projetos de infraestrutura e mobilidade urbana, conforme pactuado no momento da realização da operação de crédito.
“Esse dinheiro obtido através da operação de crédito com a Caixa não poderia ser usado para outros fins, como, por exemplo, pagamento de custeio, e nem mesmo para a saúde. Dada a pandemia, as opções seriam desistir do empréstimo ou continuar tocando as obras. O prefeito Iris Rezende, acertadamente, optou pelas obras, já que elas, além dos benefícios que trarão à população, vão contribuir sobremaneira para manter a economia goianiense de pé, garantindo emprego e renda a um número considerável de pessoas, e também alavancando, em forma de impostos, a arrecadação do município”, explica.
Ao custo de R$ 400 milhões, aproximadamente, a reconstrução asfáltica das ruas e avenidas contempladas no projeto vai melhorar consideravelmente a mobilidade urbana em Goiânia. Parte do asfalto que está sendo trocado foi feito pelo próprio prefeito Iris Rezende quando do seu primeiro mandato como chefe do executivo goianiense, na década de 1960. De lá pra cá, o que tem sido feito são reparos, o que contribuiu para a imperfeição das ruas e avenidas, o que agora será corrigido com a troca total do pavimento dessas vias.
As empresas, vencedoras da licitação para a execução das obras, têm até dois anos para a conclusão dos trabalhos, mas a estimativa é que as obras sejam concluídas até dezembro deste ano. As empresas também estão obrigadas a garantir a segurança dos seus colaboradores no que tange à prevenção ao coronavírus, oferecendo EPIs e mantendo todos os protocolos determinados pelos decretos publicados pelas autoridades locais.