Depois de receber o Estado numa situação de completa falência fiscal e financeira, com rombos nas contas públicas que chegavam a R$ 7 bilhões, segundo auditoria do Tribunal de Contas do Estado, a gestão Ronaldo Caiado, iniciada em janeiro de 2019, chega ao final do 10º quadrimestre da atual administração comemorando resultados extremamente positivos do ponto de vista fiscal.
Números divulgados pela secretária de Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, relativos ao 1º quadrimestre de 2022, mostram uma situação totalmente diferente daquela que foi recebida por Ronaldo Caiado. Segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), Goiás reduziu sua Dívida Consolidada Líquida (DCL) para os menores patamares dos últimos 20 anos.
Já no primeiro ano de mandato, Ronaldo Caiado quebrou a série histórica de déficits orçamentários que o Estado vinha experimentando e fechou aquele ano com um superávit de cerca de R$ 500 milhões, deixando claro que a meta era resgatar as finanças públicas e retomar o caminho do desenvolvimento.
Apurada pela equação Dívida Consolidada Bruta – Disponibilidade de Caixa, a DCL goiana teve redução de 27,46% no período, passando de R$ 18,4 bilhões para R$ 13,4 bilhões atualmente. A relação DCL/Receita Corrente Líquida (RCL) chegou a 40,2%, o menor percentual dos últimos 20 anos. A mudança ocorreu porque o Estado controlou as despesas e aumentou a disponibilidade de caixa, com o aumento da receita, informou a Secretaria de Economia do Estado.
Este é o primeiro relatório apresentado após a vigência do Regime de Recuperação Fiscal, em vigor em Goiás desde 1° de janeiro, e demonstra que o Estado cumpre as metas de despesas acertadas com a União. A receita subiu para R$ 12,4 bilhões, número que supera os R$ 10,5 bilhões de 2021. As despesas estaduais liquidadas foram maiores nos quatro primeiros meses do ano, alcançando cerca de R$ 10 bilhões de despesas diversas, contra R$ 8,89 bilhões nos quatro primeiros meses do ano passado.
As vinculações constitucionais com saúde e a educação já liquidadas evoluíram no primeiro quadrimestre. Na educação foram liquidados cerca de R$ 2 bilhões em 2022, com crescimento de 28% acima do mesmo período do ano passado. Na saúde as despesas liquidadas foram de R$ 1,2 bilhão, aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2021.