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Política

Crise em Goiás chega ao cafezinho servido nas repartições públicas.

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Diante da grave crise financeira que atingiu o Estado de Goiás desde o início do quarto mandato de Marconi Perillo, que já levou ao parcelamento de salários, postergação de quinquênios, instalação de pontos eletrônicos e calote no data-base, além da criminalização do desvio de papel higiênico das repartições públicas do Estado, chegou a vez de racionar o consumo de café.

Aviso estampado nas dependências da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária informa que “a partir do dia 25/08, terça-feira, haverá redução no fornecimento de café”. Segundo o cafeizinhocomunicado, “a medida visa evitar corte geral no fornecimento uma vez que não há estoque suficiente em nosso almoxarifado”. Subentende-se que a reposição do produto não está sendo feita. Não se sabe, entretanto, se por mera deliberação da Sefaz ou se por atraso no pagamento do fornecedor.

No início do mês outro comunicado, afixado nas dependências da Casa Civil, no 8º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, causou indignação aos servidores do executivo estadual. O aviso dizia que o desvio de papel higiênico seria tratado como furto, crime tipificado no artigo 155 do código penal brasileiro.

Há também reclamações de servidores dizendo que são obrigados a fazer rateios entre si para a compra de água potável em alguns órgãos da administração estadual. Esse é o retrato atual do Estado governador há 16 anos pelo chamado “Tempo Novo” de Marconi Perillo.

 

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