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Política

Gestão de Rogério Cruz é ruim ou péssima para mais de 55% da população goianiense, diz pesquisa

Avaliação negativa da administração municipal, somada ao baixo desempenho do prefeito da capital apontado em pesquisa de intenção de voto, torna inviável projeto de reeleição de Rogério Cruz, apontam analistas

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Mais da metade da população goianiense avalia a gestão do prefeito Rogério Cruz como ruim ou péssima

A primeira rodada da pesquisa Serpes/O Popular de intenção de voto para prefeito de Goiânia, realizada entre os dias 14 e 15 de julho e divulgada no último sábado (20/07), mediu também a avaliação que o eleitor goianiense tem da gestão do atual prefeito da capital, Rogério Cruz (Solidariedade). Ocupando o 5º lugar entre os pré-candidatos na corrida à prefeitura, Cruz tem apenas 7% das intenções de voto e a maior rejeição entre seus adversários. 43% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no chefe do executivo municipal, aponta a pesquisa.

Mas as más notícias para o inquilino do Paço não terminam aí. 55,4% dos entrevistados consideram a gestão de Cruz ruim ou péssima, índice considerado inviável para qualquer político que busca se reeleger. Segundo o levantamento, 11,8% disseram que a administração do pré-candidato à reeleição é ruim e outros 43,6% a consideram péssima. Apenas 16% avaliaram o trabalho de Rogério Cruz como ótimo ou bom; 27,6% disseram que a gestão municipal é regular e 1% não souberam opinar.

O baixo percentual de intenção de voto, a alta rejeição e a má avaliação da sua gestão são elementos considerados inviáveis para qualquer político que busca aval da população para uma eventual reeleição, dizem analistas e cientistas políticos. Não há relatos de que um gestor com avaliação negativa nesse patamar tenha obtido sucesso no seu projeto de renovar o mandato por voto popular.

Rogério Cruz assumiu a Prefeitura de Goiânia após vencer a eleição de 2020 na condição de vice-prefeito na chapa encabeçada por Maguito Vilela (MDB). Com a morte do emedebista, Cruz assumiu definitivamente a cadeira de prefeito titular e, desde então, enfrenta dificuldades e forte rejeição da população goianiense.

Com a gestão marcada por interferências de vereadores e crises que afetam serviços essenciais, como coleta do lixo e saúde, além de escândalos de corrupção, o atual prefeito mantém a disposição de concorrer à reeleição, mas vem perdendo importantes apoios de aliados. Esse esvaziamento da sua pré-candidatura vai deixando ainda mais difícil a possibilidade de sucesso de Cruz ter um novo mandato de prefeito outorgado pelo eleitorado de Goiânia.

O instituto Serpes ouviu 601 eleitores, entre os dias 14 e 15 de julho. A margem de erro é de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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