O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) enfatizou que, durante o segundo turno das eleições em Goiânia, será muito importante uma abordagem capaz de mostrar ao eleitorado a necessidade do voto responsável e o quanto a decisão desse eleitor será determinante para resgatar Goiânia e impedir que mais quatro anos de gestão temerária aprofunde irremediavelmente os problemas que a capital enfrenta na atualidade. “Precisamos buscar os votos de todos. O cidadão deve compreender o peso do seu voto, que se destina a garantir saúde, segurança, habitação, educação e cuidado com as pessoas”, destacou em uma coletiva de imprensa na Praça Cívica, logo após a apuração dos votos do primeiro turno, na noite deste domingo (6/10).
O candidato Sandro Mabel (UB) também expressou otimismo em relação à sua candidatura. Ele celebrou a confirmação de sua projeção de 27% de votos válidos, tendo alcançado 27,66%. Para o segundo turno, Mabel planeja uma campanha que foque em “conscientizar as pessoas sobre a importância da gestão”. “Vou ser prefeito para trabalhar todos os dias e arrumar essa cidade”, afirmou, ressaltando que a diferença em relação ao primeiro colocado foi de apenas 23 mil votos, totalizando mais de 190 mil votos recebidos.
Caiado, por sua vez, reiterou que o debate eleitoral deve priorizar questões fundamentais para a cidade, e não temas secundários. “Como se governa: com rótulo ou com eficiência?”, provocou, destacando que os eleitores estão cansados de promessas vazias e querem saber se o candidato possui a competência necessária para liderar Goiânia. Ele afirmou que as soluções apresentadas para os problemas da cidade serão determinantes na hora da escolha.
Mabel também alertou sobre o estado crítico em que se encontra a capital, sublinhando a necessidade de experiência em gestão para solucionar as questões enfrentadas. “Vamos dialogar e mostrar nosso projeto”, declarou, enfatizando que pretende buscar votos em todos os espectros ideológicos. “A partir de 1º de janeiro, quem vai sentar na cadeira e governar Goiânia não é Lula, nem Bolsonaro, é o prefeito”, ponderou.