Assim como Fred Rodrigues, candidato do PL a prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, atual prefeito de Goiânia, é um homem de direita, conservador, evangélico, defensor de Deus, da pátria e da família. Então candidato a vice na chapa do saudoso Maguito Vilela, em 2020, Cruz chegou à prefeitura de Goiânia devido a morte do titular, e sua gestão revelou-se incapaz de lidar com os desafios da cidade, resultando em serviços públicos colapsados e uma administração sem direção.
Agora, Fred Rodrigues, também de direita e alinhado aos mesmos valores de Rogério Cruz, alavancado pelo discurso ideológico da direita e extrema-direita, surge como candidato a prefeito de Goiânia mais bem colocado no primeiro turno, mas sem a experiência necessária para enfrentar a complexidade da administração pública. O liberal não tem histórico profissional que o credencie a ocupar a cadeira de prefeito de uma metrópole como Goiânia, uma cidade que demanda uma diversidade de soluções para problemas que afetam sua população marcada por grande desigualdade.
Com Fred Rodrigues, não há dúvidas de que a história vai se repetir: sem competência, os ideais se tornam apenas promessas vazias, e Goiânia continuará a sofrer as consequências. Rogério é a prova viva de que, apesar das boas intenções, a falta de experiência pode transformar esperanças em fiascos.
A eleição para prefeito da capital não pode se transformar numa guerra ideológica que nada acrescenta para a cidade e sua população.
Diante do radicalismo adotado pela campanha de Fred Rodrigues, fica claro que a retórica de ruptura pregada pelo liberal tende a ser antissocial, antipobre e antiminorias. O resultado é uma polarização que, longe de oferecer soluções para os problemas enfrentados pelos mais pobres, carentes da boa prestação dos serviços públicos municipais, os empurra para um cenário de ainda mais exclusão.