A coluna Giro do jornal O Popular de hoje, 02/11, informa que a Secretária da Fazenda do Estado de Goiás, Ana Carla Abrão, “iniciou um movimento para aumentar a divulgação e a adesão dos servidores estaduais à jornada reduzida, que, regulamentada através de lei no fim de 2011, quase não teve interessados até agora. As regras já em validade estabelecem que os servidores podem optar por jornada de 6 horas ao invés de 8 horas. Consequentemente, o salário é reduzido em um quarto”.
A medida é reduzir o impacto da folha de pagamento dos servidores públicos no orçamento do Estado. Até o fim do ano o valor da folha do funcionalismo chegará a R$ 1 bilhão e o Estado não tem como pagar. Parcelamento de salários, calote na data-base, postergação do quinquênio, fim das promoções e instalação do pronto eletrônico foram medidas já adotadas com o intuito de reduzir o valor da folha, mas nada tem surtido efeito.
O que a Sefaz não explica é como ficará o atendimento às demandas da população. Com a jornada reduzida para 6 horas, muitos serviços essenciais estarão comprometidos e os cidadãos é que arcarão com as consequências dessa medida desesperada do Governo de Goiás.
A verdade, escondida pela propaganda do governo goiano, é que Goiás caminha para a insolvência, já que a situação financeira não tem mostrado sinais de recuperação. O que o governo tucano tem feito é antecipar receitas, o que vai culminar, muito brevemente, com a inviabilidade da máquina pública.