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Direito e Justiça

Promotor Fernando Krebs rebate acusações infundadas do
advogado do Padre Luiz Augusto.

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Em entrevista ao próprio Jornal Diário da Manhã, que na edição de ontem, 17/11, divulgou entrevista com o Advogado Leandro Silva, defensor do Padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, acusado de ser funcionário fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás por 20 anos, o Promotor Fernando Krebs, da promotoria de defesa do patrimônio público do Ministério Público de Goiás, rebateu as críticas infundadas a ele dirigidas.

Acusado de “intolerância religiosa” por ter acionado judicialmente o Padre Luiz Augusto, Krebs esclareceu que sua atuação no caso nada tem a ver com intolerância, muito menos religiosa. “O que fiz foi tão somente cumprir com minhas obrigações profissionais e não busquei atacar a pessoa ou a honra do padre, apenas questionei processualmente a conduta desse senhor que era servidor da Assembleia Legislativa”, frisou.

O atuante Promotor, que já já atuou em mais de 230 ações de improbidade administrativa, o que resultou em mais de R$ 200 milhões bloqueados pela justiça e que podem ser devolvidos ao erário, declarou ser Cristão e que, independente do caso envolver um religioso, o papel do Ministério Público é atuar quando houver desvios de recursos públicos perpetrados por ações de quem quer que seja, como no caso em questão.

Já o renomado advogado criminalista, Alex Neder, que acompanhou o Promotor Fernando Krebs na entrevista, disse que “lamentavelmente houve uma exposição maior do caso por se tratar de um padre, mas o importante é frisar que a conduta do Promotor não foi de confronto ou ataque pessoal ao religioso, mas à conduta funcional dele”, disse.

Fernando Krebs lembra que o padre foi denunciado, juntamente com mais 14 pessoas, entre outros crimes por peculato. O juiz de primeiro grau acatou a denúncia do Ministério Público e decretou a indisponibilidade dos bens do padre Luiz Augusto, no valor de R$ 12.498.228,80. Luiz Augusto recorreu para o tribunal e a decisão foi mantida. “O que eu fiz foi cumprir minha obrigação funcional por dever legal a partir de uma denúncia feita pelo Jornal O Popular”, pontuou Krebs, lembrando, ainda, que o fato da justiça ter acatado o pedido formulado na denúncia mostra o caráter legal da sua atuação, restando absolutamente infundadas as críticas que lhe foram dirigidas pelo advogado do réu.

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