Notícia publicada na coluna #Giro, do Jornal O Popular, de hoje (05/06), informa que o Ministério Público de Goiás, “fez representação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que instaure procedimento de fiscalização para verificar se fraudes reveladas pela Operação Lava Jato se estenderam a órgãos e entidades estaduais. O pedido é para que a investigação se concentre em procedimentos licitatórios, contratos e aditivos contratuais”. A informação é do Jornalista Cleomar Almeida.
Internacionalmente conhecida, a Operação Lava Jato desbaratou o maior esquema de corrupção até então conhecido no Brasil e que achacou os cofres da Petrobrás. O prejuízo com as fraudes envolvendo empreiteiras e agentes públicos pode chegar a R$ 80 bilhões.
Umas das investigadas no escândalo é a Construtora Odebrecht, que em Goiás mantém contrato com a estatal Saneago – Saneamento de Goiás S/A, por intermédio de sua subsidiária Odebrecht Ambiental. A Empresa é responsável pela coleta e tratamento de esgoto das cidades goianas de Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Trindade e Jataí. O Contrato tem duração de 30 anos e a Odebrecht fatura algo em torno de R$ 9,1 milhões por ano.
O nome da Saneago apareceu em lista apreendida na casa do doleiro Alberto Youssef, operador do esquema e preso já na primeira fase da operação. Não foi possível, entretanto, saber qual a ligação de Youssef e a Saneago.
Nas eleições para governador, Marconi Perillo, reeleito para seu quarto mandato, recebeu doações da empreiteira Odebrecht, na ordem de R$ 1,5 milhão.