O Secretário estadual de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, Vilmar Rocha (PSD), deverá devolver R$ 2,85 milhões aos cofres públicos. A decisão, que acata pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), é referente a supostas irregularidades cometidas durante as eleições do ano passado, quando Vilmar foi candidato a senador, informa a coluna Direito & Justiça do Jornal O Popular, assinada pelo jornalista Caio Salgado.
Segundo o jornal, a decisão foi tomada por unanimidade pelos integrantes do Pleno e ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo relatório do juiz Abel Cardoso Morais, que já havia proferido decisão monocrática com teor semelhante, rejeitando as contas do secretário. A ação do MPE questiona receitas de campanha sem origem identificada e que somam exatamente R$ 2,85 milhões.
Em outubro último o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão monocrática do ministro Herman Benjamin, reformou decisão do TRE-GO e determinou que o governador Marconi Perillo (PSDB) recolha ao Tesouro Nacional R$ 1 milhão, proveniente de doações cujas fontes não foram devidamente identificadas na prestação de contas de 2014.
A campanha vitoriosa de Perillo arrecadou mais de R$ 25 milhões, uma das mais caras da história eleitoral de Goiás. Já a campanha de Vilmar Rocha, que foi derrotado pelo Senador Ronaldo Caiado (DEM), teve receitas declaradas ao TSE de R$ 8,72 milhões.