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Política

Organização Social que administra o Hugo não paga terceirizados e
trabalhadores paralisam atividades.

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Os funcionários terceirizados do Hospital de Urgência de Goiânia – Hugo, da área de limpeza e lavanderia, paralisaram as atividades hoje e dizem que só voltam ao trabalho depois que receberem os salários atrasados, que já somam dois meses. O Instituto Gerir, OS que administra o Hospital, disse que está tentando resolver o problema e alega que o Governo de Goiás não fez os repasses na sua totalidade, o que tem acarretado esses atrasos.

O próprio secretário de Saúde, Leonardo Vilela, em entrevista ao Jornal O Popular no mês passado, confirmou que há atrasos eventuais, inclusive para custeio. Mas ele garante que não afeta o atendimento ao público. “A Secretaria de Saúde não é arrecadadora. Apenas repassa os recursos à medida que chegam da Secretaria da Fazenda. Temos mantido contatos frequentes com as OSs para que elas priorizem pagamentos, renegociem com fornecedores e evitem maiores problemas”, disse à época.

A realidade, entretanto, é que o maior hospital de Goiás está inviabilizado por falta de limpeza. Reportagem do Jornal Anhanguera, 2ª edição, mostrou imagens de lixo espalhado pelos quartos e corredores do hospital. Segundo os funcionários, já faltam roupas de cama para os pacientes.

O discurso do Governo é de que com as OSs na saúde a prestação de serviços à população melhorou bastante. Na realidade a conversa é outra. A gestão da saúde por OS revelou-se seletiva e excludente. O próprio Hugo, que atendia uma média de 800 pessoas/dia, hoje não atende mais do que 700 pessoas, uma redução de quase 15%. Na contramão da redução no atendimento, a OS recebeu um aditivo no contrato de 73% em 2014 e passou a receber R$ 163 milhões para administrar o hospital. Ainda assim não tem dinheiro para pagar os funcionários terceirizados.

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