O Governo de Goiás se arrasta numa crise financeira/administrativa sem precedentes na história do Estado. O ano de 2015 expôs um Estado absolutamente à beira da falência. Com rombo de R$ 1,492 bilhão na conta centralizadora, detectado pelo Tribunal de Contas no fechamento das contas de governo de 2014 e restos a pagar de mais de R$ 1,35 bilhão rolados de 2015 para 2016, o Governo de Goiás foi obrigado a reduzir investimentos em áreas prioritárias e delicadas: os programas sociais.
Notícia divulgada hoje, 03/04, na coluna Giro do Jornal O Popular, informa que o Governo reduziu, em 2015, os gastos com programas sociais em 15%, se comparado com o ano de 2014. “Os programas que mais sofreram cortes foram o Renda Cidadã (redução de 23,6%, para R$ 24,2 milhões) e Bolsa Universitária (redução de 8%, para R$ 80,8 milhões). Mas outros programas também tiveram menos recursos, como doação de cadeiras de rodas (-75%, para R$ 761,5 mil), Goiás Sem Frio (-93%, para R$ 172,2 mil) e enxoval para bebês (-42%, para R$ 266,7 mil)”, diz a nota.
O moribundo governo de Marconi Perillo aguarda ansiosamente que o Governo Federal aprove o alongamento da dívida do Estado e aposta, como uma das últimas cartadas para não entrar em colapso definitivo, na venda da Celg-D. O Governo de Goiás espera economizar até R$ 750 milhões com o alongamento da dívida e abastecer seu caixa com pelo menos R$ 1,3 bilhão da venda da companhia enérgica goiana. Para que isso ocorra, no entanto, vai obrigar o Estado a assumir a dívida de R$ 2,4 bilhões que a Celg-D tem com a Caixa Econômica Federal.