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Política

Digitalização da TBC já custou R$ 20 milhões aos cofres públicos.
Operação em HD segue indefinida

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Mesmo apta a transmitir em HD desde novembro de 2015, a Televisão Brasil Central segue transmitindo em analógico. Os equipamentos, adquiridos mediante um empréstimo junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 20 milhões, estão instalados, mas a operação esbarra na má-vontade de dirigentes da TBC, segundo funcionários ouvidos pelo Blog.

De acordo com as informações obtidas, a empresa vencedora da licitação entregou os equipamentos e ministrou o curso de operação aos funcionários da TBC, que, em tese, estariam capacitados para operá-los. Mesmo assim, até hoje (01/05), nenhuma transmissão em HD foi realizada pela televisão estatal. Devido os entraves burocráticos e a falta de iniciativa dos responsáveis pela TBC, funcionários, que receberam o treinamento da empresa que vendeu os equipamentos, disseram que muito do que foi ensinado já não é lembrado e, portanto, já não é tão certo que consigam operar tais equipamentos, principalmente o software que faz a redação funcionar.

As informações são de que o Governador Marconi Perillo deu um prazo para que a TBC comece a operar em HD. A irritação do chefe do executivo, segundo dizem, é muito grande, sobretudo porque a televisão não estaria se pagando e acumulando prejuízos. Como se trata de uma concessão federal, Perillo não teria como terceirizá-la. O processo de digitalização da TBC foi inciado em 2011 e alguns equipamentos já se tornaram obsoletos e não têm mais utilidade. Outro fato que chama a atenção é que o Governo de Marconi Perillo gastou, de 2011 até 2015, quase R$ 700 milhões em propaganda, mas para digitalizar a emissora estatal fez um empréstimo junto ao Banco do Brasil.

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