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Direito e Justiça

Relatório Fiscal das contas de Paulo Garcia aponta insuficiência de caixa de mais de R$ 430 milhões em 2016

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O relatório de gestão fiscal do último ano de governo do Prefeito Paulo Garcia em Goiânia, publicado no dia 30 de janeiro próximo passado no Diário Oficial do Município, mostra a situação financeira caótica que o ex-prefeito deixou para o atual prefeito, Iris Rezende (PMDB). As chamadas disponibilidades de caixa líquida apresentaram saldo negativo de mais de R$ 360 milhões antes da inscrição do Restos a Pagar Não Processados em 31 de dezembro de 2016.

Embora tenha apresentado um superávit orçamentário de R$ 67 milhões, o resultado primário, que é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros, foi deficitário em R$ 48 milhões. Já o resultado nominal, que representa o crescimento da dívida líquida, fechou em R$ 66,9 milhões. A Dívida Consolidada Líquida encerrou 2016 em R$ 709 milhões.

Considerando o saldo negativo do caixa da Prefeitura e a inscrição do Restos a Pagar Não Processados, que somaram R$ 71,6 milhões em dezembro de 2016, tem-se que a exigibilidade financeira imediata, sem o devido provimento de caixa, alcançou R$ 430 milhões ao final do ano passado. Já o Regime Próprio de Previdência dos Servidores apresentou déficit de R$ 214 milhões, conforme o relatório.

O Prefeito Iris Rezende tem ressaltado as dificuldades enfrentadas nesses primeiros dias de governo, sobretudo em virtude do descalabro financeiro encontrado. Apesar disso, o Prefeito tem concentrado esforços no sentido de diminuir os impactos negativos decorrentes da administração de Paulo Garcia e quitou ontem, 03/02, a folha de pagamento dos servidores municipais de Goiânia.

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