O Desembargador José Paganucci negou pedido de liminar em sede de Habeas Corpus ajuizado pela defesa do diretor de obras rodoviárias da Agetop, José Marcos Musse, preso desde o dia 11 no curso da Operação Compadrio, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás. As informações são do Jornal O Popular, em matéria assinada pela jornalista Fabiana Pulcineli.
Musse, inicialmente, foi preso temporariamente por cinco dias, mas teve sua prisão prorrogada por igual período. O prazo da prisão do diretor da Agetop vence na próxima quinta-feira.
José Marcos Musse é acusado, juntamente com mais 20 pessoas, de integrar um quadrilha que agia principalmente na Agência de Transportes e Obras de Goiás e que supostamente valeu-se de funcionários fantasmas e de empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público. Investiga-se, ainda, práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito, todos eles contando com a colaboração e participação de funcionários públicos.