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Direito e Justiça

“Agetopão”: Justiça atende pedido do MP/GO e diretor da Agetop
continua preso.

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A juíza Placidina Pires atendeu a solicitação do MP-GO e decidiu pela prorrogação da prisão temporária de detidos na Operação Compadrio, deflagrada pelo MP-GO na terça-feira (11/8). Dos sete presos temporários, que têm o prazo da detenção vencendo hoje, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) solicitaram a prorrogação por mais cinco dias de quatro deles, que são José Marcos de Freitas Musse, Sandra Beatriz Correia e Costa, Ednei Moreira Borges e Osmar Pires de Magalhães.

Também continuam detidos Sebastião Costa Filho e Geraldo Magella Rodrigues, que estão com a prisão preventiva decretada. Os promotores e a Justiça entenderam que ainda se faz necessária a continuação da prisão destas pessoas para a continuidade das investigações. As informações são da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO.

O escândalo de corrupção na Agência Goiana de Transportes e Obras começa a ser desbaratado com a operação Compadrio, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), do Ministério Público de Goiás, que desde 2013 investiga o grupo que supostamente valeu-se de funcionários fantasmas e de empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público. Investiga-se, ainda, práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito, todos eles contando com a colaboração e participação de funcionários públicos.

Entre os investigados que continuarão presos está o Diretor de Obras Rodoviárias da Agetop, José Marconi de Freitas Musse, acusado de ser um dos líderes do esquema criminoso.

 

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