Informações obtidas pelo Blog dão conta de que o atual governador de Goiás, José Eliton (PSDB), não deve decretar a exoneração dos funcionários comissionados da administração estadual, como tem sido praxe ao final de cada mandato. O motivo seria a falta de recursos para o pagamento do chamado “acerto trabalhista” a que esses funcionários teriam direito, como férias e 13º salário proporcional, além do próprio salário do mês trabalhado.
Em ocorrendo a exoneração, o governo de Zé Eliton teria que contabilizar essa despesa dentro do mês de competência, o seja, como despesas do mês de dezembro de 2018, portanto sob sua responsabilidade. Não o fazendo, o tucano estaria desobrigado de arcar com as despesas decorrentes da exoneração, ônus que recairiam sobre o governo de Ronaldo Caiado, caso o democrata optasse pela exoneração. A manobra não é ilegal, mas soa como um presente de grego para o novo governo.
Além do dispêndio financeiro, que hoje gira em torno de R$ 26 milhões mensais, Caiado ainda assumiria o ônus político de demitir cerca de sete mil servidores, fato que traria desgastes para o novo chefe do executivo estadual.