A situação da violência em Goiás e, principalmente, em Goiânia é calamitosa. Vivemos o prenúncio do caos. Moradores da capital, considerada uma das cidades mais violentas do mundo, não enxergam no Governo Estadual a saída para esse problema que afeta todo o Estado de Goiás.
Diante da inércia do governo Marconi Perillo, sete entre dez eleitores de Goiânia, ouvidos pela pesquisa Serpes/OPopular, elegeram como prioridade para o próximo prefeito a segurança pública. Constitucionalmente uma atribuição do Estado, os goianienses esperam que o próximo prefeito da capital atue para diminuir os índices de violência na cidade.
Entretanto, o prefeito pouco pode atuar diretamente nessa área. O município não pode legislar na área da segurança pública e o prefeito conta apenas com a Guarda Civil Metropolitana, normalmente escalada para preservar o patrimônio público municipal. Obviamente, mesmo sabendo que não terão essa atribuição, candidatos a prefeito de Goiânia irão explorar esse anseio da população e vão prometer o que não é de sua competência.