Em conversa com Iris Rezende no início do mês, durante uma visita ao decano emedebista em seu escritório em Goiânia, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), teria dito ao líder emedebista que não faria parte de uma eventual aliança com o governador Ronaldo Caiado (DEM) com vistas ao pleito de 2022.
Essa revelação foi feita pelo próprio Mendanha durante entrevista ao jornalista Jackson Abrão. No último final de semana, no entanto, Gustavo mudou o tom da conversa e indicou que deve seguir a decisão que o partido tomar com relação a ter candidato próprio ao governo na eleição do ano que vem ou fazer composição com outros partidos, inclusive com o DEM de Caiado.
Nas suas redes sociais, Gustavo Mendanha manifestou apoio ao atual presidente da legenda, Daniel Vilela, a quem, mais uma vez, chamou de irmão, e disse que o partido, internamente, vive uma democracia. Daniel seria reconduzido à presidência do diretório do partido, em eleição que aconteceria na sexta-feira, 18, mas que foi suspensa por determinação da justiça.
“O MDB lutou para que o país vivesse hoje o mais longo período democrático da sua história republicana e internamente vivemos a democracia também. A chapa 1 liderada pelo meu irmão Daniel Vilela vai liderar o partido nos próximos desafios que teremos pela frente”, escreveu. Ao ressaltar a “democracia interna”, o emedebista indica que está disposto a seguir no MDB, independente se a decisão for por uma composição com Caiado.
Outros integrantes do MDB, a exemplo do deputado Bruno Peixoto, do ex-prefeito de Bom Jardim e ex-presidente da sigla, Nailton Oliveira, além do próprio Iris Rezende, a maior liderança do partido, defendem que o MDB deve apoiar uma eventual candidatura de Ronaldo Caiado à reeleição.
