Nos últimos dias, a divulgação de dois rankings que medem a excelência da gestão municipal mexeu com o humor do prefeito de Aparecida de Goiânia, cidade da região Metropolitana, Gustavo Mendanha (sem partido).
O primeiro deles, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, apontou uma queda expressiva na avaliação dos indicadores do município de Aparecida de Goiânia. A cidade, que ostentava a 15ª posição no índice Firjan em 2016, último ano do segundo mandato de Maguito Vilela, despencou mais de 230 posições e passou a ocupar o 249º lugar no ranking nacional em 2021.
O estudo avalia quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A leitura dos resultados é bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município. O resultado de 2021 leva em consideração os números de 2020.
O baixo volume de investimentos no município foi o responsável pela colocação ruim da cidade no ranking. Na último dia 22 de novembro, foi divulgado o Ranking de Competitividade dos Municípios, um estudo do Centro de Liderança Pública, que avalia 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos. Nesse ranking, que começou a ser medido no ano passado e chega à segunda edição neste ano, Aparecida de Goiânia caiu sete posições e agora ocupa a 209ª colocação no ranking geral.
Na região Centro-Oeste, a cidade administrada por Gustavo Mendanha está em 13º lugar, atrás de Goiânia, que é a primeira colocada da região, Rio Verde (8ª colocada), Jataí (11ª) e Catalão (12ª). Aparecida perdeu 21 posições na dimensão Instituição, que é composta por pilares como Sustentabilidade Fiscal e Funcionamento da Máquina Pública. Na dimensão Sociedade, composta por pilares como acesso à saúde, acesso à educação, segurança e meio ambiente, a cidade caiu seis posições.