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Política

Aumento da dívida consolidada e redução dos investimentos apontam que o Governo de Goiás estaria pagando despesas de custeio com empréstimos

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A grande queda dos investimentos no estado e o aumento progressivo da dívida consolidada líquida mostram que o Governo de Goiás estaria lançando mão de empréstimos para pagar suas despesas de custeio, como pessoal e despesas correntes.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) referente as contas públicas de 2016, o Estado de Goiás tem nota C no quesito Situação Fiscal. O alto grau de endividamento e pouca capacidade de pagamento contribuíram para a baixa nota goiana.

No período analisado, Goiás teve um resultado orçamentário (receitas – despesas) negativo de R$ 430 milhões. Já o resultado nominal apontou um aumento da dívida de R$ 1,019 bilhão em 2016. O valor dos investimentos feito no Estado e que seria a contrapartida desse aumento da dívida somou apenas R$ 614 milhões.

Uma análise singela mostra que o governo de Marconi Perillo pode estar usando recursos advindos de empréstimos para o pagamento de custeio da máquina, aprofundando sobremaneira a péssima situação fiscal do Estado de Goiás.

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