Foi aprovado hoje, 21/12, em última votação, o projeto de lei do Governo de Goiás que aumenta a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores públicos de Goiás de 13,25% para 14,25%. O projeto faz parte do chamado “pacote de maldades” de Marconi Perillo, que tem, segundo o governo, o condão de equilibrar as contas públicas.
Com uma folha de pagamento de servidores ativos batendo na casa dos R$ 7 bilhões por ano, o Governo tucano espera arrecadar cerca de R$ 70 milhões de reais por ano com essa majoração. A alegação é de que esse dinheiro ajudará a reequilibrar a previdência estadual. Hoje os inativos de Goiás custam cerca de R$ 1,9 bilhão por ano ao Estado, segundo o Tesouro Nacional.
Essa arrecadação a maior que entrará nos cofres do Estado a partir do próximo ano, às custas do suor do servidor público estadual, será menor do que o Governo de Marconi Perillo gasta com propaganda todos os anos. Apenas em 2016, no período de janeiro a setembro, o Governo já gastou R$ 90 milhões em propaganda e noticiário.
A revolta dos servidores reside, sobretudo, nessa questão: se o governo priorizasse o trabalhador e se abstivesse de gastos desnecessários, que visam tão somente vender a sua imagem de bom gestor, o aumento da contribuição seria desnecessário.
