Em recente declaração, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pré-candidato à Presidência da República, destacou uma postura pragmática diante das especulações sobre alianças no campo da direita para 2026. Ao ser questionado sobre uma eventual chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Caiado evitou cravar nomes e reafirmou sua aversão a “achismos”.
Segundo o governador goiano, o momento exige responsabilidade individual e preparação concreta: “Cada um coloca seu nome e vamos caminhar pelo Brasil. Agora, no segundo turno, você faz uma composição com quem chegar lá”.
A fala expõe uma crítica velada, que vem sendo manifestada por aliados, à dependência de setores da direita em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que insiste em se manter como candidato a presidente, mesmo estando inelegível até 2030. Tal postura trava o debate e dificulta o amadurecimento de alternativas, como Tarcísio, que precisa tomar decisões até abril de 2026 para se viabilizar.
Caiado reforçou que os nomes precisam ser conhecidos nacionalmente, e que os candidatos precisam ter “pegada”, coragem para enfrentar o crime e preparo para governar. “Não dá para esperar uma convenção em julho e ter 40 dias para fazer a campanha”, frisa.
Sua fala indica que a construção de uma candidatura forte no campo da direita exige articulação desde já, sem aguardar decisões tardias ou imposições de cima para baixo. Em tom firme, o governador goiano sinaliza estar disposto a ocupar esse espaço.
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