Durante cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos nas últimas eleições em Goiás, realizado na manhã desta segunda-feira (19/12) na sede do Tribunal de Contas do Estado e conduzida pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), desembargador Itaney Campos, o governador Ronaldo Caiado fez um consistente discurso em defesa da democracia e do respeito às urnas eletrônicas. O governador foi reeleito ainda no 1º turno, em 2 de outubro, e entrou para a história da política goiana ao se tornar o primeiro político eleito e reeleito em 1º turno desde a instituição da possibilidade da reeleição no Brasil, em 1997.
Ronaldo Caiado, que já foi eleito cinco vezes deputado federal e também senador, a maioria dessas eleições pelo sistema de votação eletrônico, lembrou que sempre defendeu as regras do jogo democrático e respeitou o resultado das urnas. “Não existe nenhum outro regime político capaz de dar ao cidadão tamanha liberdade de se expressar e de defender suas ideias. Por isso, sou um defensor da democracia, sempre respeitando o resultado das urnas”, enfatizou.
Com a consciência de que o país precisa ser pacificado e de que a eleição acabou, o governador disse que o Brasil precisa de paz e que é inimaginável e inconcebível qualquer tentativa de ruptura democrática, uma vez que tal aventura traria ainda mais sofrimento para a já sofrida camada mais vulnerável da sociedade.
“O Brasil precisa de paz. Qualquer ruptura social provocada pelo descumprimento das regras democráticas gera sequelas irreparáveis e um sofrimento maior aos mais vulneráveis”, explicou.
Recentemente, em entrevista ao jornal Valor Econômico, Caiado também defendeu a democracia e o resultado das urnas, disse que a “eleição acabou” e que é hora de distensionar. Na oportunidade, o governador lembrou que o momento é de dar continuidade às ações para as quais foi credenciado a partir do voto do eleitor.
“A pauta é o cidadão que está sem comer, sem emprego, sem qualificação para ter uma profissão. É hora de termos bom senso, cada um defende suas teses, mas dentro do equilíbrio, dentro do racional, dentro do argumento e da capacidade de convencimento”, ponderou.