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Política

Caiado rebate acusações de Gayer: “Mentira de quem tem culpa no cartório”

O governador goiano classificou as declarações do deputado federal goiano como “mentiras” e “fake news” e afirmou que as falácias verbalizadas pelo bolsonarista são uma tentativa de desviar o foco das acusações reais trazidas a público pela Polícia Federal, evidenciando que Gayer tem dificuldades para esclarecer os fatos

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Para Ronaldo Caiado, o deputado Gustavo Gayer, alvo de operação da PF, busca encontrar um culpado pelos seus próprios erros

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reagiu com veemência às recentes acusações feitas pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL), que está sob investigação da Polícia Federal em um esquema de desvios de verbas da cota parlamentar. Gayer acusou Caiado de ter influenciado a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação realizada na última sexta-feira (25) e que culminou com busca e apreensão na residência do parlamentar do PL. Para o governador, tais afirmações são infundadas e refletem o desespero de um político em apuros.

Em vídeo postado nas redes sociais, Caiado exigiu respeito e declarou que as acusações de Gayer não passam de mais uma mentira, uma “fake news” lançada por quem não consegue se desvencilhar das suas próprias culpas. O governador destacou que o deputado, diante da gravidade das denúncias que enfrenta, tenta desviar o foco da situação ao atacar sua honra e reputação. Gayer tenta ligar a audiência que Caiado teve como o ministro Alexandre de Moraes no dia 22 de outubro, cuja pauta era o julgamento da ação que trata do fechamento da mina de amianto de Minaçu, com a operação da PF da qual foi alvo.

“Diante de uma mentira publicada pelo deputado Gustavo Gayer, quero dizer que tive despacho com o ministro Alexandre de Moraes no dia 22 de outubro, às 17h30. A decisão do ministro para a operação policial contra o deputado já havia sido dada dia 18 de outubro. Agora, você sabe por que Gustavo Gayer está nervoso? Porque ele não quer assumir o crime que ele cometeu. E ele tinha consciência de tudo isso”, explicou Caiado, lembrando que o assessor do deputado, João Paulo Cavalcante, também alvo da operação, foi flagrado em diálogo expondo detalhadamente os crimes supostamente praticados por Gayer.

Caiado também enfatizou que Gayer não possui a moral necessária para questionar sua candidatura à presidência da República. “É uma piada ele se achar no direito de dizer quem deve ou não concorrer. Olha lá se eu preciso do aval de um comunistazinho. Qual é a sua credibilidade para saber se eu posso ou não ser candidato a presidente da República? Me respeite, rapaz! Eu tenho 40 anos de vida pública. Eu não convivo com bandido e não faço parte de quadrilha”, afirmou o governador, reforçando sua posição de que a verdade prevalecerá e que ele não será intimidado por ataques infundados.

Investigação

A operação da PF que investiga Gustavo Gayer apura desvios de verbas públicas, um tema sério que preocupa a população. As investigações apontam que o deputado goiano teria comprado uma Organização Social de Interesse Público (OSCIP) para desviar recursos da sua cota parlamentar, utilizando crianças de 1 a 9 anos como parte do quadro societário. Este ato não apenas representa um grave crime, mas também contraria os conceitos cristãos e os valores da família tradicional que Gayer frequentemente defende.

Segundo relatório da PF, que embasou a decisão do ministro do STF, ficou identificado com nitidez que Gustavo Gayer era quem dava a última palavra sobre onde e como seriam alocados os recursos supostamente desviados da sua cota parlamentar. Segundo a autoridade policial, foi o deputado quem engendrou as medidas que possibilitaram contratar a empresa “Goiás Online”, de propriedade de João Paulo, cuja finalidade era remunerar o assessor, já que ele não reunia condições legais para ser admitido como tal pela Câmara dos Deputados.

Ao rebater as acusações do deputado do PL, Caiado ressaltou que sua história na política reflete o compromisso com a transparência e a ética na gestão pública, reafirmando que a luta contra a corrupção é uma prioridade que tem marcado sua caminhada, por isso sua intransigência às práticas não republicanas.

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