Em dezembro de 2014 o Governo de Marconi Perillo devia aos municípios goianos mais de R$ 120 milhões. Os créditos referiam-se a convênios assumidos com os municípios e não honrados pelo Governo do Estado, como os Programa Saúde da Família e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, além da alimentação de presos em presídios estaduais localizados nos municípios goianos. Com o calote do governo estadual a grande maioria dos municípios respiram “com ajuda de aparelhos”.
Diante da situação de quase insolvência os prefeitos estão inovando para não parar a máquina pública dos municípios. Em Firminópolis, por exemplo, o prefeito da cidade decretou ponto facultativo no último dia 15 de setembro. O motivo elencado no ato administrativo foi a necessidade de chamar a atenção das outras esferas de governo, bem como, da sociedade como um todo, a respeito do grave momento por qual passa os municípios goianos.
Novos protestos estão marcados para os dias 29, 30 de setembro e 1º de outubro. Os prefeitos pretendem paralisar os serviços não essenciais nos municípios em sinal de protesto contra a atual situação.
O Quarto governo de Marconi Perillo tem sido marcado por grave crise financeira e de desequilíbrio nas contas públicas. O Rombo já chega a R$ 1,5 bilhão e o déficit mensal é de R$ 450 milhões, conforme números da própria Sefaz-Go.