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Política

Caso Gayer exige que Congresso rediscuta os limites da imunidade parlamentar, diz colunista

O deputado federal goiano foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 80 mil por assédio eleitoral contra funcionários de uma empresa em Goiânia. Na campanha do ano passado, o parlamentar, segundo o MPT, teria se reunido com empresários e coagido funcionários a votarem em Jair Bolsonaro

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Gustavo Gayer foi condenado a pagar R$ 80 mil por assédio eleitoral contra funcionários de uma empresa em Goiânia.

O Jornalista Kennedy Alencar, colunista do portal UOL, ao comentar a condenação do deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL) pela justiça do Trabalho, avalia que o episódio levanta a necessidade do Congresso Nacional rediscutir os limites da imunidade parlamentar, que, segundo ele, está sendo usada como escudo para o cometimento de crimes.

Gayer foi sentenciado a pagar R$ 80 mil por assédio a funcionários de uma empresa sediada em Goiânia. Na oportunidade, segundo o Ministério Público do Trabalho, o deputado se reuniu com empresários e coagiu os trabalhadores a votarem em Jair Bolsonaro.

“Esse deputado é uma figura abjeta. É racista, usa fake news… Deputados desse tipo têm que levar o Congresso a rediscutir os limites da imunidade parlamentar, que não pode servir de escudo para o cometimento de crimes”, pontuou o jornalista.

Kennedy também lembrou a participação do deputado Gustavo Gayer em um podcast, quando ele proferiu falas de teor racista. Na oportunidade, o liberal teria associado ‘africanos a quociente de inteligência baixo, inclusive o comparando a de macacos’. Por essa fala, a Advocacia-Geral da União apresentou queixa-crime contra o deputado. A Procuradoria-Geral da República está investigando o caso.

“Considero uma das piores figuras do Congresso Nacional. É uma figura desprezível, que não merece crédito e nem nossa atenção. Só a condenação pela forma como atua na política. É esse tipo de gente que estimula o ódio na política, o preconceito e ajuda a aumentar a violência no debate público no Brasil. Misógino, racista e mentiroso”, disse Alencar durante sua participação no UOL News desta quinta-feira (28/12).

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