A servidora e contadora pública do Governo do Distrito Federal Cristia Lima ingressou com uma Ação Popular na terceira vara federal cível do Distrito Federal, requerendo, além de intervenção no Conselho Federal de Contabilidade, a nulidade das eleições de 2019 e a transparência nos pleitos do órgão. A informação é do diretor/presidente Nacional da Confederação dos Profissionais Contábeis do Brasil, Dete Nunes, em artigo publicado na edição do último dia 5/02, página 11, do Jornal Diário de Aparecida.
De acordo com a profissional, que é vice-presidente da Confederação dos Profissionais Contábeis do Brasil (Aprocon) do DF, as eleições do Conselho vêm sendo realizadas em desacordo com a Lei de Regência da Profissão. Ela entende que há alguns anos o sistema eleitoral no órgão de fiscalização profissional dos contadores está sendo realizado de forma equivocada e contrária aos princípios da legalidade, isonomia, moralidade e impessoalidade.
Segundo Dete Nunes, a contadora resolveu tomar esta atitude após passar pelo processo eleitoral como candidata, pois, ao se aprofundar na legislação para impugnar a chapa adversária, identificou que todo o sistema eleitoral do Conselho Federal de Contabilidade seria alicerçado em resoluções ilegítimas, ou seja, teriam sido editadas por agente sem competência legal para editá-las, além de outros supostos vícios insanáveis.
À ação movida pela contadora, atribuiu-se o valor de causa, para efeitos legais, a importância de R$ 1,9 milhão, que se refere às despesas eleitorais no ano de 2017, conforme balanço socioambiental daquele ano.