Onde há fumaça, há fogo. O ditado popular tem sido usado para fomentar a grande dúvida que cerca o meio político goiano: o vice-governador de Goiás, José Eliton, será mesmo o candidato governista em 2018? Muitos acreditam que o vice de Marconi Perillo (PSDB) não emplaca e que é possível que um novo nome seja escolhido para tentar salvar a eleição da base.
Há cerca de 3 anos em campanha, Zé Eliton não tem figurado, sequer, em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para governador em Goiás. Sua desastrosa passagem pelo comando da segurança pública do Estado, quando chegou a ser alvejado por um tiro durante carreata em Itumbiara, deu a Eliton uma caricata performance política, da qual não consegue se desvencilhar nem mesmo estrelando a milionária campanha midiática do governo de Goiás.
Aliados, no entanto, tentam, a todo custo, passar a ideia de que tudo caminha dentro da normalidade, mas em privado já há quem fala abertamente sobre a necessidade de se adotar um plano B para salvar a eleição da base. Os desmentidos a respeito dessa possibilidade são frequentes, mas já não passam a menor credibilidade.
Noutra ponta, os aliados de Zé Eliton e Marconi Perillo disseminam factoides para criar a cizânia entre Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela (MDB), os dois principais candidatos da oposição e que trabalham para uma composição já no primeiro turno.