É sabido que o Estado de Goiás atravessa uma das suas piores crises financeiras de todos os tempos. Agravada por um déficit bilionário, que já chega a R$ 1,5 bilhão e um desequilíbrio mensal de R$ 450 milhões, conforme informações da própria Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, o governo tem adotado a contenção de gastos como medida primeira para um provável reequilíbrio. Cortes nos direitos dos funcionários, parcelamentos de salários, calote no data-base e, pasmem, controle absoluto do papel higiênico usado nas repartições são medidas adotados pelo Governo Perillo.
Aviso distribuído ao pessoal da Casa Civil, no 8º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, chama a atenção para a penalidade que poderá sofrer o servidor que desviar papel higiênico: “de acordo com o ordenamento jurídico Brasileiro, o servidor público responde civil e criminalmente pelos prejuízos causados à administração, assim, embora pareça insignificante, a subtração de coisa móvel, no caso papel higiênico, constitui crime tipificado no artigo 155 do código penal Brasileiro”, diz o aviso.
Informações dos próprios servidores da Casa Civil, e publicadas nas redes sociais, dão conta de que os prestadores de serviços, responsáveis pela limpeza e conservação do prédio, estão em greve por falta de pagamento e que por isso a limpeza dos banheiros e a reposição de papel higiênico estão comprometidas.
Esse é mais um capítulo da tragicômica realidade enfrentada pelo Governo de Marconi Perillo, versão 2015.