Cunhado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e secretário extraordinário de Articulação Política do Governo de Goiás, Sérgio Cardoso, que, segundo reportagem do jornal O Popular, deve ser indicado ao cargo vitalício de Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, com salário de R$ 30,4 mil, responde por improbidade administrativa em ação proposta pelo promotor de justiça Fernando Krebs, em janeiro de 2017.
Na ação, o Ministério Pública acusa Cardoso, juntamente com o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Helden Valin e a ex-deputada Cilene Guimarães, de ter contribuído para que a ex-prefeita do município de Panamá, cidade do sul goiano, Maria Lucimar Faustina de Abreu, recebesse salários da Assembleia Legislativa de Goiás sem a devida contraprestação laboral, por um período de aproximadamente 6 anos.
No último dia 5 de março, a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Zilmene Gomide da Silva Manzolli, atendeu o pedido do Ministério Público e decretou a indisponibilidade dos bens de Sérgio Cardoso e dos outros réus, no importe de até 360,7 mil.
De acordo com a decisão, os requeridos corroboraram com a suposta prática dos atos de improbidade, tendo em vista que atestaram a frequência da primeira promovida no período laborado pela acusada Maria Lucimar Faustina, tratando-se de hipótese de possível enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário, no montante de R$ 180.356,41.
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