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Política

De saída do PSDB e da base do governo, Del. Waldir crítica gestão por
OS na saúde goiana.

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Depois de anunciar sua desistência de concorrer às prévias do PSDB em Goiânia e confirmar que deixará o partido e, concomitantemente, a base aliada do Governador Marconi Perillo, o deputado federal, Delegado Waldir, fez um duro ataque às gestões das Organizações Sociais da saúde em Goiás. “Para quem pensava que Organizações Sociais, as OS´s na saúde pública estadual eram uma “Brastemp”… intocáveis, irreparáveis, perfeitas… Começaram a surgir a parte podre”, disse o delegado deputado na sua página do facebook.

Entre as razões que levaram o deputado federal mais votado da historia do estado deixar o ninho tucano em Goiás está o fato, segundo Waldir, de que as prévias seriam uma eleição de cartas marcadas, e que o pré-canditado do partido em Goiânia já foi definido pelo Governador. Sem condições de ser o escolhido para representar o PSDB nas eleições de outubro próximo, o delegado preferiu aportar em outra sigla que lhe permita concorrer à prefeitura de Goiânia.

Já falando como oposição, Waldir diz que tem conversado com amigos que trabalham dentro das unidades de saúde estaduais geridas por OSs, como o HGG, por exemplo, e que a falta de medicamentos é uma realidade: “falta de medicamentos e até mesmo seringas “diluindo medicação de 10 ml em duas seringas de 5 ml, desperdício de material” não tem luvas, lençóis… e os pacientes homens tendo que usar camisolas… porque a lavanderia fica em Brasília”, escreveu Soares.

A situação do Hugo, segundo o ainda tucano, é ainda mais grave. Um paciente aguarda, no hospital, por uma cirurgia já há mais de 60 dias. Ele caiu de moto e fraturou o fêmur e os médicos têm dito que o sistema não libera o procedimento, pois só podem fazer uma cirurgia por mês.

De acordo com reportagem do Jornal O Popular de ontem, 12/02, o Governo de Goiás deve às Organizações Sociais que administram os hospitais públicos de Goiás mais de R$ 103 milhões. “Prestadores de serviços e fornecedores reclamam dos atrasos nos repasses e de dificuldades em manter serviços e disponibilizar insumos”, diz a reportagem assinada por Cristiane Lima.

 

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