O deputado federal José Nelto (PP), reeleito para o 2º mandato, condenou veementemente a atitude do bolsonarista radical Gustavo Gayer (DC), eleito deputado federal nas últimas eleições em Goiás, que aos gritos, durante a cerimônia de diplomação dos eleitos em Goiás, chamou de teatro o ato realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), dizendo que “quem manda no Brasil é o Alexandre de Moraes e o STF”. A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta a lisura do processo e garante a posse dos eleitos.
Ao O Popular, José Nelto defendeu que Gustavo Gayer deveria ter se recusado a receber o diploma e renunciado ao mandato que recebeu das urnas eletrônicas. Gayer, um dos principais defensores do bolsonarismo radical no Brasil, teve mais de 200 mil votos nas últimas eleições, sendo o 2º mais bem votado para deputado federal no Estado. Para o progressista, o bolsonarista radical quis apenas fazer graça, nas suas palavras, “mais uma palhaçada”.
“Ele deveria ter rasgado o diploma e renunciado ao mandato, já que não acredita na Justiça brasileira e nas urnas. Se renunciasse, aí sim teria meu respeito. Mas quis apenas fazer graça, mais uma palhaçada”, avaliou Nelto.
José Nelto que, assim como o governador Ronaldo Caiado, defende publicamente respeito às regras democráticas e às urnas eletrônicas, lembra que ganhar ou perder eleições faz parte do jogo democrático e que é inconcebível qualquer tentativa de ruptura institucional simplesmente por não se concordar com o resultado das urnas.
O deputado não economizou adjetivos para caracterizar a atitude de Gustavo Gayer e prometeu reagir, a partir de suas prerrogativas como deputado, contra ações golpistas e outros atos antidemocráticos. “São extremistas, fascistas, antidemocráticos, alucinados, que não respeitam a sociedade. A cada ação deles haverá uma reação na Câmara”, garantiu.