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Política

Dívida consolidada do Estado de Goiás cresceu R$ 9,34 bilhões sob a
administração de Perillo.

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A dívida consolidada do Estado de Goiás junto ao Tesouro Nacional e ao Sistema Financeiro Nacional cresceu R$ 9,34 bilhões desde dezembro do ano 2000. Em 31 de dezembro daquele ano, o segundo ano da gestão de Marconi Perillo (PSDB) à frente do executivo goiano, Goiás devia ao Tesouro a bagatela de R$ 7.916.894.988,80 e às Instituições Financeiras Públicas R$ 205.348.323,88, além de R$ 23.131.666,70 para bancos privados, totalizando R$ 8.145.374.979,38.

Quatorze anos depois, em dezembro de 2014, a dívida atingiu R$ 17.490.755.134,32, um crescimento assustador de 114,7%, que representam R$ 9,34 bilhões.

A coisa fica ainda mais grave quando se dá conta de que não houve uma contrapartida em infra-estrutura no Estado capaz de fazer frente a um crescimento estrondoso da dívida consolidada, como é o caso. E o descalabro financeiro do Estado não fica só no crescimento da dívida. O saldo negativo na Conta Centralizadora chegou a R$ 1,492 bilhão em dezembro de 2014. Só no ano de 2014 o rombo foi de R$ 633 milhões.

Para se ter uma ideia do que representa esse crescimento da dívida consolidada do Estado durante esses 14 anos de gestão tucana em Goiás, é preciso fazer algumas analogias, como por exemplo dizer que daria para construir 55 hospitais do porte do Hugol, ou comprar uma Celg e meia, avaliada em R$ 6 bilhões. Daria, ainda, para construir 38 vezes o BRT de Goiânia, orçado em R$ 242 milhões. Com R$ 9,34 bilhões seria possível fazer a transposição do Rio São Francisco e ainda sobrariam mais de R$ 1 bilhão.

Goiás mergulhou em dívidas e nada foi acrescentado ao Estado que melhorasse a qualidade de vida dos goianos. Ao contrário, junto com a dívida aumentou a criminalidade. A taxa de homicídios no estado cresceu mais de 200% e Goiás alcançou a horrorosa posição de 5º estado mais violento do país. Em 1999 era apenas o 18º em número de homicídios dolosos. O efetivo da PM/GO continua o mesmo de 15 anos atrás e o sistema prisional não abriu uma única vaga definitiva sequer.

 

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