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Direito e Justiça

Dono da Odebrecht é indiciado pela Polícia Federal.
Em Goiás, empresa doou R$ 1,81 milhão para reeleição de Perillo

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Notícia publicada no site do  Estadão, informa que  Polícia Federal indiciou o empresário Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do país, por corrupção, lavagem de ativos, fraude a licitações e crime contra a ordem econômica, supostamente praticados em contratos da Petrobras. Em relatório de 64 páginas, o delegado Eduardo Mauat da Silva atribui os mesmos crimes a outros dirigentes da companhia Rogério Santos de Araújo, Alexandrino de Salles de Alencar, Márcio Faria da Silva, Cesar Ramos Rocha, afastados após serem presos. O agente público da Petrobras Celso Araripe de Oliveira e os executivos Eduardo de Oliveira Freitas Filho e João Antonio Bernardi Filho também foram indiciados.

O inquérito contra a cúpula da empreiteira foi aberto dia 27 de outubro de 2014, após a deflagração da Juízo Final, fase da Lava Jato que pegou o cartel instalado na Petrobras. O relatório será agora submetido ao Ministério Público Federal para eventual oferecimento de denúncia contra Odebrecht e os outros indiciados.

Em Goiás a empresa Odebrecht, por meio da sua subsidiária Odebrecht Ambiental, mantém contrato com a Saneago e é responsável pela captação e tratamento do esgoto das cidades de Aparecida de Goiânia, Trindade, Jataí e Rio Verde. A Odebrecht paga ao estado R$ 9 milhões por ano e tem a exclusividade na exploração dos serviços. A empresa espera faturar R$ 2,5 bilhões ao final do contrato, que é de 30 anos.

Na eleição para governador de 2014 a Odebrecht doou R$ 1,81 milhão para a campanha do atual Governador Marconi Perillo (PSDB). Antes da prisão do presidente Marcelo Odebrecht o governo de Goiás preparava para entregar à empresa a exploração dos serviços de captação e tratamento de esgoto de mais nove municípios do entorno de Brasília. Com a prisão do empreiteiro, o negócio foi colocado na geladeira.

 

 

 

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