Em artigo publicado no último sábado, 7, no Jornal Diário da Manhã, a primeira dama de Goiânia, Dona Íris de Araújo, lembrou da sua luta em prol da redemocratização do país e das batalhas que tem enfrentado para permitir que as mulheres tenham voz e vez na política brasileira. De acordo com Dona Íris, há mais de 50 anos ela atua para o reconhecimento de que as mulheres não são seres inferiores e que podem sim ocupar espaços nas decisões políticas, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.
Dona Íris lembra que já foi dirigente partidária em Goiás e que comandou o PMDB Nacional por quase um ano, e nesse período atuou pela união do partido e para que mais mulheres participassem ativamente da política brasileira. Duas vezes deputada federal eleita e senadora por duas ocasiões como suplente, a primeira dama de Goiânia destacou também os projetos sociais que desenvolve na Capital e se disse decepcionada com a atitude de mulheres que a criticam e acabam fomentando o esteriótipo machista e preconceituoso que ainda persiste na sociedade.
“Pavimentei o caminho para que essas mulheres hoje tivessem voz e se superassem como seres humanos que são”, lembrou Dona Íris. Segundo a peemedebista, muitas mulheres, que foram elas próprias vítimas de violência, corroboram o desrespeito a ela e sua família. “Não caí de paraquedas na história política de Goiânia, porquanto a construí com muito trabalho. Não me preocupa o desvario verborrágico de homens pequenos, cuja misoginia fervilha no olhar doentio e se exala pelo despeito que toma forma nas ofensas gratuitas distribuídas a mim e a minha família, mas entristece-me ver uma mulher contribuir para que a violência e o preconceito contra as mulheres persistam em nosso meio”, encerrou.