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Política

Em Goiás, oposição a Caiado tem dificuldades para se organizar e ainda não tem cara

Citados como principais concorrentes do atual governador nas eleições de outubro próximo, Gustavo Mendanha (sem partido) e Marconi Perillo (PSDB) enfrentam dificuldades distintas para se firmarem como pré-candidatos. Mendanha continua buscando um partido para sustentar sua pretensa candidatura e o tucano enfrenta grande resistência popular ao seu nome, o que dificulta a decisão sobre qual cargo deve disputar nas próximas eleições

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A oito meses das eleições gerais, em Goiás, o atual governador Ronaldo Caiado (União Brasil), candidatíssimo à reeleição e já com o seu pré-candidato a vice definido, é o único nome postulante ao governo de Goiás efetivamente confirmado para a disputa, ainda que outros nomes sejam ventilados, a exemplo de Wolmir Amado, ex-reitor da PUC, que foi mencionado pelo PT como possível candidato da sigla em Goiás, de Marconi Perillo (PSDB), ex-governador do Estado que apareceu em segundo lugar no último levantamento Serpes, e de Gustavo Mendanha (sem partido), prefeito de Aparecida de Goiânia, que anunciou que vai deixar a prefeitura para concorrer ao cargo de governador do Estado.

Gozando de uma avaliação positiva do seu governo na ordem de 65%, Caiado mantém confortável distância dos seus possíveis adversários nas pesquisas de intenções de voto já divulgadas, com possibilidade de vitória em primeiro turno. A oposição a Caiado em Goiás enfrenta dificuldades e, por isso mesmo, ainda não dispõe de um rosto. Marconi Perillo ainda não definiu se vai mesmo concorrer ao governo ou se tentará a vaga ao Senado, ou mesmo uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Por seu turno, Gustavo Mendanha enfrenta dificuldades para encontrar uma legenda capaz de sustentar seu projeto político. Desde que deixou o MDB, Mendanha já esteve perto do PL de Magda Mofatto e Flávio Canedo, do Podemos, hoje dirigido em Goiás pelo seu vice, Vilmar Mariano, do Patriota de Jorcelino Braga e até do próprio PSDB de Perillo. O ex-emedebista anunciou que deixa a prefeitura de Aparecida até 30 de março e que vai mesmo concorrer ao governo e tem até 2 de abril para encontrar uma sigla.

Tá certo que as composições políticas devem se consolidar apenas no período das convenções partidárias, entre julho e agosto, mas o fato é que Ronaldo Caiado saiu muito à frente dos seus possíveis concorrentes e sua aliança com o MDB de Daniel Vilela esvaziou a oposição goiana, que tem dificuldades de se estruturar para a disputa. Ao contrário, Ronaldo Caiado conta com o apoio da ampla maioria dos partidos em Goiás e tem sua reeleição respaldada por cerca de 210 prefeitos goianos.

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