Diferente de Marconi Perillo (PSDB), que pela 6ª vez consecutiva fecha o ano fiscal com déficit orçamentário, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), esbanja competência, fecha 2017 com superávit orçamentário (receita – despesas) de R$ 156,2 milhões e começa a mudar a realidade das contas públicas da prefeitura.
O Estado, governado pelo tucano Marconi Perillo, no entanto, amarga novamente um rombo orçamentário de mais de R$ 1,96 bilhão, conforme anunciado pelo próprio governador no início do mês. Desde 2011, Goiás não sabe o que é um resultado orçamentário superavitário e esse resultado de 2017 pode ser o pior da história do estado.
Já o prefeito Iris Rezende, depois de assumir a Prefeitura com uma situação fiscal caótica, próxima do colapso, provou mais uma vez que tem competência e boa-fé. Autorizado pela Câmara Municipal a fechar o resultado primário com déficit de até R$ 127 milhões, Iris Rezende não se acomodou e fechou 2017 com um Superávit Primário de R$ 101,9 milhões, ou R$ 228 milhões acima da meta fiscal estabelecida na LDO do município.
Também diferente de Marconi, que há mais de três exercícios não cumpre os índices constitucionais para educação e saúde, Iris Rezende superou as dificuldades e aplicou mais de R$ 1,176 bilhão na área da saúde. O limite apurado para fins de cumprimento da meta constitucional chegou a 20,73% da receita, quase 6% acima do mínimo exigido, que é de 15%.
Na educação, Iris Rezende demonstrou mais uma vez seriedade e responsabilidade com o ensino básico na Capital. O município investiu R$ 29,87% da receita em educação. Foram mais de R$ 750 milhões aplicados na pasta.
O superávit orçamentário alcançado pelo prefeito e sua equipe só foi possível graças às determinações do chefe do executivo goianiense de cortar despesas de custeio. A economia feita na conta Despesas Correntes em 2017 foi de R$ 143 milhões, se comparada com o mesmo período do ano passado.