O Comitê Integrado de Entidades Representativas da Segurança Pública emitiu “Nota de Repúdio” ao que classificou de “perseguição implacável por parte da Secretaria de Segurança Pública, ao movimento sindical do Estado, aos dirigentes sindicais e às representações de classe, formada pelas 14 entidades que inauguraram o Comitê de Representação de Entidades da Segurança Pública”.
Segundo o Comitê, representantes classistas dos servidores da Segurança Pública em Goiás estão sendo perseguidos pelo Governo do Estado, comandado por Marconi Perillo (PSDB), em decorrência de suas declarações acerca da precariedade de investimentos na Segurança Pública, incessantemente divulgados na imprensa estadual, o que configuraria “voltarmos aos tempos da ditadura”, diz a nota divulgada nas redes sociais.
A Nota diz ainda que as atitudes emanadas da Secretaria de Segurança Pública do Estado “é uma grave ameaça à liberdade de expressão, ao trabalho sindical, mas, acima de tudo, esse ato é uma afronta à defesa dos direitos dos servidores que prestam relevantes serviços à sociedade do Estado de Goiás” e cita a Convenção n. 98 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto Legislativo n. 49/52, que garantem o direito de sindicalização e de negociação coletiva.
“Ao emitir previamente expediente visando punir servidores públicos com corte de pontos e responsabilização administrativa/criminal, a Secretaria de Segurança Pública oferece prova evidente de uma gestão perseguidora e ditatorial, colocando-se como detentora do mais alto autoritarismo, peculiar de administrações tiranas e equivocadas”, pontua a nota, que termina afirmando “que o Comitê não irá permitir a desproporção de qualquer tipo de conduta repreensiva e irregular, que vise impor o silêncio àqueles que representa”.
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