Entre os denunciados pelo MP-GO por improbidade administrativa na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás estão os ex-presidentes da casa, Jardel Sebba, Helden Valin, Sebastião Tejota e Samuel Almeida, todos do PSDB. Na denúncia apresentada pelo Promotor Fernando Krebs, os ex-presidentes são acusados de terem permitido que o Padre Luiz Augusto, acusado de ser funcionário fantasma da Assembleia por mais de 20 anos, recebesse mais de R$ 3 milhões sem efetivamente cumprir expediente na ALEGO.
Jardel Sebba hoje é Prefeito de Catalão, enquanto Sebastião Tejota e Helden Valin ocupam cadeira de Conselheiros no Tribunal de Contas do Estado, ambos nomeados pelo atual Governador Marconi Perillo.
Na denúncia, o Ministério Público, neste ato representado pelo Promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Fernando Krebs, pede, em medida cautelar, a penhora dos bens dos acusados até o limite de R$ 12,5 milhões, preferencialmente bloqueando saldos em contas bancárias dos acusados de improbidade.
O promotor aduz, ainda, que “o bloqueio de bens aqui pleiteado não se afigura como antecipação de aplicação de sanções aos réus, mas tão somente meio de assegurar o resultado útil do processo, instaurado em defesa do patrimônio público e dos princípios da Administração Pública”.
