Sob a gestão do governador Ronaldo Caiado (UB), iniciada em janeiro de 2019, naquele momento comprometida pela gravíssima situação fiscal e financeira herdada da gestão anterior, quando foi detectado um rombo de caixa de cerca de R$ 7 bilhões deixado pelo governo tucano, Goiás chegou ao final de 2022 comemorando uma das melhores situações fiscais do país, e um desses índices fiscais chama atenção. A Dívida Consolidada Líquida (DCL).
Apurada pela equação Dívida Consolidada Bruta – Disponibilidade de Caixa, a DCL goiana teve redução de 38,38% no período compreendido entre dezembro de 2018 a dezembro de 2022, passando de R$ 19,6 bilhões para R$ 12 bilhões atualmente. A relação DCL/Receita Corrente Líquida (RCL) chegou a 32,52%, o menor percentual da história do Estado. A mudança ocorreu porque o Estado controlou as despesas e aumentou a disponibilidade de caixa, com o aumento da receita. A Dívida Consolidada Bruta alcançou R$ 24,5 bilhões e a amortização da dívida, liquidada pelo governo em 2022, foi de R$ 2,59 bilhões.
O governo de Ronaldo Caiado também cumpriu, com folga, os índices constitucionais da Saúde e Educação. Na área da Educação, os valores investidos em Ações para Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) chegaram a R$ 7,2 bilhões, ou 26,08% da receita com impostos, acima dos 25% exigidos pela Constituição. Foram cerca de R$ 301 milhões além do mínimo.
Na Saúde, o Governo de Goiás, para cumprimento do mínimo constitucional de 12%, liquidou R$ 3,6 bilhões em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), o que representou 13,34% da receita com impostos, ou R$ 370,1 milhões acima do mínimo exigido pela Constituição Federal.
Já a despesa com pessoal da máquina pública estadual goiana chegou a 40,52% da Receita Corrente Líquida Ajustada, bem abaixo do Limite Máximo de 48,60%, permitido pela legislação. A folha líquida para o exercício foi de R$ 15,06 bilhões.