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Política

Governo de Goiás estuda demitir funcionários para tentar reequilibrar contas.

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Um dos estudos em que se debruça o Comitê Emergencial, criado pelo Governo de Goiás, ligado à Secretaria da Fazenda, para dar celeridade e permitir a continuidade das ações que visam o reequilíbrio das contas públicas goianas, é a demissão de funcionários públicos estaduais.

Em declarações ao Jornal Opção no último dia 05/08, a Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, questionada sobre a possibilidade de novos cortes no funcionalismo e redução de gratificações, se esquivou afirmando que a intenção do governo de Goiás é “valorizar, sempre, os funcionários, pois sabe da importância dos mesmos”. No entanto, o comitê trabalhará com “racionalidade” e vai, sim, averiguar se “há excessos”.

Entretanto notícias de bastidores dão conta de que o Governo de Goiás prepara a demissão de funcionários aposentados celetistas que ainda estão trabalhando e que ganham altos salários nas diversas secretarias do governo. Os comissionados também estão na mira da SEFAZ.

Outra medida polêmica que será tomada pelo governo diz respeito ao controle eletrônico de ponto. Segundo a Secretária, o Estado pretende expandir o ponto eletrônico em toda a administração pública. Ana Carla reconhece que a medida é polêmica e, além disso, operacionalmente cara. “A maior parte dos funcionários públicos trabalha, cumpre as horas, mas existe uma outra que não faz isso. Que não cumpre. Até por justiça aos que cumprem, a gente precisa moralizar isso”, defendeu.

Diante do déficit gigantesco que assola o caixa do Estado, o Governo goiano já cogita pagar os salários dos servidores em três vezes: dias 10, 20 e 30 do mês subsequente ao trabalhado. Como se vê, o funcionalismo foi eleito o “boi de piranha” do governo Marconi e deve assumir o maior ônus do desequilíbrio financeiro do Estado.

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