O quarto Governo de Marconi Perillo não vai bem e isso já não é surpresa para mais ninguém, principalmente para os servidores públicos que o ajudaram a se reeleger e hoje sofrem com o descaso e arrocho, tudo em nome de um reequilíbrio financeiro imposto pela doutora Ana Carla Abrão, em nome de Marconi Perillo.
A retirada de direitos dos servidores, como a postergação do pagamento dos quinquênios, a limitação no abono de faltas justificadas, o não pagamento do data-base e o parcelamentos dos salários são medidas já implantadas e que penalizam o servidor. Mas o que já é ruim pode ficar pior ainda.
Segundo um representante dos servidores públicos, presente em reunião realizada na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, na tarde de ontem, 05/08, a situação do funcionalismo vai piorar. E muito. A SEFAZ estuda implantar em Goiás o que já é feito no Rio Grande do Sul, ou seja: pagar o salário dos servidores com um mês de atraso e parcelados em três vezes, dias 10, 20 e 30.
Segundo o que se ouviu na reunião, o Governo de Goiás não tem outra saída. Não há recursos suficientes para o pagamento da folha em tempo hábil e o rombo vem crescendo mês a mês. O consenso é que sem o aporte financeiro de fontes externas, seja de empréstimos ou alienação de bens e privatização de empresas públicas, o Governo de Perillo estará inviabilizado.