A primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado (UB), figura central nos projetos sociais do Estado e um dos nomes mais cotados para disputar uma vaga no Senado em 2026, tem se posicionado com firmeza sobre a composição da chapa majoritária governista. Em suas declarações mais recentes, Gracinha defende que a base aliada lance apenas dois candidatos ao Senado.
Segundo a coordenadora do Goiás Social, a experiência das eleições de 2022 foi pedagógica: naquela ocasião, a base fragmentou forças ao lançar três nomes para uma única cadeira, o que resultou na derrota para Wilder Morais (PL). “Muitos querem ser candidatos e acabam todos perdendo a eleição”, alerta.
Gracinha adota um discurso pragmático, buscando evitar a pulverização de votos que pode beneficiar adversários fora do campo governista. Ao mesmo tempo, ela reforça a importância de uma aliança entre a base governista e o PL de Jair Bolsonaro, sobretudo visando a reeleição de Daniel Vilela (MDB) ao governo estadual.
Para a primeira-dama, essa união é estratégica e deve incluir o PL como um dos representantes na chapa para o Senado. “Nós temos que estar juntos, porque não é com a esquerda que nós temos que trabalhar”, justifica Gracinha, sinalizando claramente a preferência por uma coalizão de centro-direita como caminho para a estabilidade política e eleitoral em Goiás.
Major Vitor Hugo pode ser o nome do PL ao Senado
Líder nacional do PL, o ex-presidente Jair Bolsonaro já disse, mais de uma vez, inclusive, que pretende priorizar a eleição para o Senado, em detrimento da disputa pelos governos estaduais. Nesse sentido, uma aliança da base governista com o PL em Goiás renderia aos liberais uma vaga na chapa majoritária para a disputa à Câmara Alta.
O nome mais provável para compor essa chapa, caso essa aliança se concretize, é o do vereador Major Vitor Hugo, figura mais próxima da base.
Bolsonaro já teria concordado com aliança em Goiás
Em entrevista à Rádio Bandeirantes em Goiânia, em janeiro deste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não se oporia à uma aliança política entre o PL goiano e o atual vice-governador Daniel Vilela (MDB), com vistas às eleições de 2026.
Bolsonaro condicionou a possível aliança ao interesse do governador Ronaldo Caiado. “Não pode é com o PT. O resto, fica à vontade. Se tiver interesse do Caiado, da minha parte, sem problema nenhum”, disse.
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