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Política

Grupo de Marconi Perillo tenta responsabilizar GCM por falta de segurança em Goiânia

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Experimentando os piores índices de criminalidade do Brasil, ocupando o 5º lugar de estado mais violento da federação e sem conseguir dar respostas à população, grupo político do governo de Marconi Perillo tem procurado jogar o ônus dessa triste realidade nas costas da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia.

Depois que o prefeito Iris Rezende determinou que a GCM assumisse suas atribuições legais de dar segurança aos próprios públicos, governistas passaram a criticar o emedebista, dizendo que a Guarda fora das ruas agravaria o problema da violência na Capital.

Entre as competências da Guarda Civil, descritas no artigo 5º da Lei 13.022/14, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, está a de zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município e  prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais.

O cumprimento dessas atribuições, sem dúvidas, contribui sobremaneira com a segurança pública no âmbito do município de Goiânia.  Respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais, as outras atribuições da GCM, igualmente assentes na lei, dependeriam da inserção da Guarda Civil no plano estratégico de segurança pública, que é gerido pelo Estado, destinando verbas necessárias para que essas atribuições pudessem ser cumpridas de forma ordenada e segura.

Culpar a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia pelos altos índices de violência que tomou Goiânia é só mais uma forma que os governistas encontraram para tergiversar e esconder o real problema da insegurança em Goiás.

Baixo efetivo, baixos salários e condições precárias das estruturas policiais e penitenciárias e a falta de investimentos na área pelo governo estadual, que é quem tem essa atribuição constitucional, são os verdadeiros motivos de tamanha violência em Goiânia e em Goiás como um todo.

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