Praticamente descartado no PL, uma vez que teria sido vetado pelo filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (PL), senador Flávio Bolsonaro, que teria atendido um pedido do deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) para barrar a sua filiação ao PL de Magda Mofatto e Flávio Canedo, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), que corre contra o tempo para encontrar uma legenda onde possa registrar sua possível candidatura para concorrer ao governo de Goiás em outubro próximo, está assistindo outras duas portas se fecharem para o seu projeto de poder.
Em entrevista à coluna Giro, do jornal O Popular, o presidente do PP em Goiás e pré-candidato ao Senado, Alexandre Baldy, disse que não vê possibilidade de uma filiação de Mendanha ao seu partido, sobretudo, porque a sua vinda para o PP chocaria com o seu projeto de tentar uma cadeira na Câmara Alta.
“Estou pré-candidato ao Senado e não tem nenhum partido, nem mesmo o do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que vai conseguir ter duas vagas na chapa majoritária”, disse Baldy para descartar uma possível filiação de Mendanha ao PP.
A outra opção do prefeito de Aparecida de Goiânia seria o Patriota, mas seu presidente, Jorcelino Braga, já deixou bem claro que não participará de coligação que tenha Marconi Perillo (PSDB) como integrante.
Como tem sido divulgado, há uma promessa de aliança majoritária entre Perillo e Mendanha. Ao jornal Opção, embora negue rompimento com Gustavo Mendanha, Braga disse que chegou a conversar com o deputado federal Major Vitor e elogiou o político: “conversamos longamente, se mostrou um político inteligente, muito bem preparado e com amplo conhecimento da vida e da política”.
