Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, no Salão Nobre do Paço Municipal, o prefeito Iris Rezende reafirmou que vai deixar a Prefeitura de Goiânia no próximo dia 31 de dezembro com as dívidas absolutamente saneadas e com cerca de R$ 1 bilhão em caixa para a próxima gestão. O emedebista disse, também, que de fato encerrou sua carreira política e só concorreu ao Paço em 2016 porque se sentia responsável pela difícil situação que a cidade se encontrava.
“Eu já tinha encerrado minha carreira depois das eleições de 2014, mas depois foram acontecendo coisas em Goiânia. Foi essa cidade que me acolheu e que me fez politicamente. Se não fosse Goiânia, Goiás não teria me conhecido. Então, quando foi em 2016, eu sentindo a situação da Prefeitura, eu entendi que não poderia ficar omisso. Anunciei a minha candidatura há quatro anos, ganhamos a eleição e vou entregar ao meu sucessor, em 31 de dezembro, uma prefeitura absolutamente organizada, sem um centavo de dívida e com cerca de R$ 1 bilhão em caixa, com os servidores felizes, enfim, eu vim para consertar uma prefeitura que estava perdida e cumpri a minha missão”, afirmou.
Iris voltou a garantir que as obras que porventura não forem entregues até o último dia do seu mandato terão sua conclusão garantida pelos recursos já disponibilizados. “Vamos entregar muitas obras até lá, mas aquelas que não forem entregues, sobretudo pelas dificuldades causadas pela pandemia, nós vamos deixar os recursos para que essas obras possam ser concluídas sem nenhum problema para a próxima gestão”, afirmou.
Iris Rezende assumiu em 2017 uma administração absolutamente comprometida por dívidas de quase R$ 1 bilhão e um déficit mensal de R$ 31 milhões. Em dois anos, o emedebista conseguiu reequilibrar as contas públicas e lançou o maior volume de investimentos da história recente de Goiânia. São mais de R$ 1,3 bilhão em obras de infraestrutura, saúde, educação e tecnologia.
Goiânia é hoje uma das cidades menos endividadas do país, comprometendo apenas 28% da sua Receita Corrente Líquida com a Dívida Consolidada Bruta. Já a Dívida Consolidada Líquida (DC – Disponibilidade de Caixa – Restos a Pagar) é de apenas 11,68% da Receita Corrente Líquida do Município. O município, hoje, tem uma liquidez de 2,5 vezes as obrigações financeiras. Os números apresentados por Iris Rezende são surpreendentes. O superávit primário alcançado nos primeiros oito meses de 2020 foi de R$ 250 milhões, cerca de 16 vezes a meta prevista na LOA.
