Para o jornalista Rodrigo Czepack, titular da coluna Jogo Limpo do Jornal Eletrônico Folha Z, o vice-Governador e agora Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, José Eliton, age como aqueles xerifes do velho oeste americano: “da noite para o dia, Zé Eliton virou especialista na área de segurança, desandou a falar grosso e não aceitar críticas. Algo bem parecido com xerife no velho oeste americano”, escreveu Czepack em sua coluna de hoje, 09/03.
As críticas ao secretário estão pontuadas no comportamento autoritário que ele tem demonstrado depois que assumiu o maior “abacaxi” do Governo Marconi Perillo: a segurança pública. Zé Eliton tem pregado o discurso da intolerância zero e abusado do marketing para passar a ideia de que está mudando a cara de uma secretaria que parou no tempo, primeiro com João Furtado e depois com Joaquim Mesquita, um delegado Federal que não fez jus a sua história naquela instituição. Arrogante, Zé Eliton tem sido pouco, ou quase nada, receptivo às críticas, como ficou comprovado em discussão travada com o Procurador da República em Goiás, Helio Telho no microblog twitter.
No artigo, Czepack diz que José Eliton não tem tradição política e o próprio cargo de vice-governador caiu-lhe no colo por estar no lugar certo na hora certa. Para o colunista, “o que Zé Eliton finge não enxergar é que a estrutura assumida por ele está viciada, repleta de nomes desgastados e medidas paliativas. As últimas entrevistas coletivas sobre segurança pública deram o tom da realidade: um governador vacilante, nitidamente mal-humorado, e um secretário fazendo contorcionismo para justificar salário vergonhoso de R$ 1,5 mil no concurso para policiais civis e militares”, diz o jornalista.
Para Rodrigo Czepack, José Eliton deveria focar no trabalho ao invés de se desgastar se indispondo com o Ministério Público: “Democracia é isso, xerife Zé Eliton! Não gaste suas energias brigando com MP e formadores de opinião. Enquanto isso as delegacias, que Vossa Excelência prometeu visitar, continuam lotadas e caindo aos pedaços na capital e no interior. O caos presidiário, então, melhor nem comentar. As barreiras policiais na Região Metropolitana de Goiânia, que o senhor faz questão de inspecionar no sol ou na chuva, ainda não conseguiram aumentar a sensação de segurança do cidadão. Parcela significativa das viaturas da PM ainda enfrenta problema de comunicação via rádio”, lembra.
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