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Política

Major Vitor Hugo indica que deputados do PL que insistirem em apoio a Mendanha podem ser punidos

Pré-candidato do PL em Goiás, o deputado bolsonarista disse que espera a consolidação do seu nome dentro do partido, mas deixou escapar que seria, juridicamente, imprudente integrantes do seu partido apoiarem um pré-candidato de outro partido, se referindo a Gustavo Mendanha, do Patriota

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Na entrevista ao jornalista Jackson Abrão, na manhã desta segunda-feira (11/04), o deputado federal Major Vitor Hugo (PL) disse que espera que seu nome seja consolidado dentro do PL goiano como pré-candidato ao governo de Goiás e que haja o engajamento de todos os seus correligionários, inclusive daqueles recém chegados, como o deputado Cláudio Meirelles, Paulo Cezar Martins e Alcides Ribeiro.

Antes de se filiarem ao PL, os deputados citados integraram a comitiva de Gustavo Mendanha (Patriota) a Brasília na tentativa de que o nome do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia fosse escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para representar a candidatura bolsonarista em Goiás, o que não aconteceu. Ao contrário do que esperavam os aliados de Mendanha, o presidente acabou “ungindo” Vitor Hugo como seu representante no Estado.

Perguntado se a preferência dos deputados recém chegados ao PL significaria uma espécie de abandono ao seu nome, o que poderia dificultar sua pré-campanha, Vitor Hugo disse que a vinda desses parlamentares para o PL representaria justamente o contrário, ou seja, o apoio deles à sua pré-candidatura. “Eles haviam sinalizado apoio para Gustavo Mendanha lá atrás, antes de se filiarem ao PL. Agora nós temos que interpretar o contrário, eles estão cada vez mais próximos de nós”, disse.

Em último caso, avaliou Vitor Hugo, caso esses deputados insistam em forçar um apoio ao ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, eles podem sofrer penalidades jurídicas, conforme estabelece a legislação. “Eles poderiam ter ido para o Patriota, que é o partido do Mendanha, mas preferiram vir para o PL. A gente vai viver um processo de consolidação, até porque, juridicamente, é imprudente, no mínimo, estar no PL e apoiar um outro candidato”, frisou.

De acordo com resolução do TSE, o integrante de partido político considerado infiel pode ser expulso da legenda. Caso isso ocorra em período inferior a seis meses das eleições, o político ficaria impossibilitado de disputar o pleito, uma vez que não haveria tempo hábil para filiação em outra sigla nos termos da legislação eleitoral.

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